BLOG

Tendências da Construção Sustentável

Tendências da Construção Sustentável
22 de Setembro de 2014
Voltar

Já não surpresa para ninguém e muito menos desconhecido da sociedade que a sustentabilidade alcançou um patamar preponderante para o desenvolvimento mundial. Os diversos setores da economia já estão se adequando legalmente aos quesitos ambientais como também buscam inovar para garantir uma maior competitividade e abranger todo o mercado sedento por tecnologias verdes.



A construção civil não corre por fora não, aliás, deve ser uma das precursoras de novas ideias, pois é a indústria que mais agride o meio ambiente e desta forma uma das que mais investe em novas tecnologias para minimizar custos e potencializar seus empreendimentos.



Segundo Jerry Yudelson, um dos principais consultores mundiais sobre o tema, os edifícios verdes são o tsunami do futuro que irá inundar todo o setor imobiliário. A demanda continua crescente e os edifícios sustentáveis tiveram um aumento de produção e o setor passou ileso pelas crises flutuantes da economia mantendo o mercado em expansão.
Destaca Jerry que a eficiência energética é a “palavra de ordem” no aspecto economia e desenvolvimento. Uma das tendências mais frisadas é a redução de consumo com grande uso da automação, projetos integrados e pensados a economizar energia. Outra tendência mundial são os ZEB’s - Edifícios de Energia Zero (zero energy buildings) que produzem mais energia do que consomem ao longo de um ano.



Vindo de encontro com estas tendências o uso da energia solar é outro processo inovador e em escala logarítmica de crescimento que cada dia é mais utilizado em empresas, indústrias e edifícios comerciais e residenciais.



A maior usina solar integrada a um edifício da América Latina foi inaugurada no estado de Santa Catarina na cidade de Florianópolis. A usina possui uma área de 8,3 mil m² e possui 4,2 mil módulos fotovoltaicos instalados na cobertura de um edifício.



Além do diferencial construtivo e sustentável a energia produzida será distribuída a consumidores livres, como empresas, indústrias, shoppings que poderão ter acesso a esse potencial energético a partir de leilões. Espera-se que esse mercado além de sustentável seja um avanço para as empresas e uma nova possibilidade de ganhos econômicos na venda de espaços para a geração de energia através das fachadas, coberturas e áreas ociosas da construção civil.


por Gian Franco Werner



Compartilhe