O bioconcreto ou também comumente chamado “concreto-vivo” foi desenvolvido pelo cientista microbiologista alemão Henk Jonkers, vendo o elevado gasto (cerca de 6 bilhões de Euros ao ano na União Européia) para correção de fissuras no concreto, desenvolveu então um material inovador, um tipo de concreto que realiza o fechamento de suas próprias fissuras.

A idéia de utilizar contêineres para a construção surgiu na década de 90 na Inglaterra, através do olhar de arquitetos para os módulos metálicos abandonados com propósito de dar uma utilidade já que não poderia mais ser utilizado para o transporte de cargas, contudo, a inspiração no uso de contêineres pode ser mais antiga, sendo que existem pedidos de patente de 1850 para transformar vagões de trem que possuem o formato semelhante em restaurantes fixos.

O termo “telhado verde” pode abranger diversos nichos dentro da sustentabilidade, sendo utilizado em painéis solares, coberturas brancas com alta emissividade e refletividade, e, como também nas coberturas com vegetação que consiste num sistema de jardins potencializando a conotação ambiental.

Em 2015 a ONU lançou um documento intitulado, Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. Este protocolo apresenta 17 objetivos detalhados em 169 metas, que funcionam como uma lista de tarefas a serem cumpridas pelos governos, sociedade civil, setor privado e todos cidadãos na jornada coletiva para o desenvolvimento da sustentabilidade até 2030.

Sustentabilidade e autonomia, essas são as duas premissas básicas quando nos deparamos com essa ideia inovadora do conceito de Earthships. Essa denominação dada as casas autossustentáveis, oriundas de estudos do arquiteto americano Michael Reynolds, são características de casas autônomas de sistemas centralizados.

O setor da construção civil foi um dos mais afetados pela crise brasileira, principalmente após a euforia da Copa do Mundo e das Olimpíadas, o mercado se viu preso em distratos, estoques elevados e taxas de vacância enormes. A recuperação das empresas tem sido bastante lenta, no entanto são nestes períodos que a inovação e a sustentabilidade ganham força e se apresentam como ações para alavancar o status da cadeia produtiva da construção.