A matriz energética mundial continua sendo altamente impactante ao passo que muitas populações ainda não tem aceso a energia elétrica em vários cantos do mundo. Aqui no Brasil e até em nossas maiores cidades não é diferente. O aumento da população em períodos sazonais faz com que a demanda seja muito mais alta que a capacidade de produção em escala local, e a logística de distribuição acaba por onerar muito o consumidor final.

Os centros urbanos brasileiros estão em processo de readaptação. Após um grande crescimento da ocupação de todos os espaços possíveis para moradias e empreendimentos comerciais, atualmente a há uma busca por novos espaços de uso alternativo.

A construção civil é uma das indústrias que possui maior representatividade na economia do país. Pelo seu alto grau de utilização de recursos, é notório que as mesmas geram um grande número de desperdício na execução de suas obras, gerando assim uma perda significativa de ordem econômica e ambiental.

Recentemente o setor da construção civil passou a utilizar estruturas de containers para projetos de residências, comércios e até para empreendimentos de maior parte. Essa opção virou tendência neste campo, e atualmente vários são os projetos optando por esta nova alternativa, devido aos seus inúmeros benefícios, seja econômica ou ambiental.

Um dos princípios bases da sustentabilidade é a relação de consumo e conservação de energia, ora pela diminuição do uso, ora pela gestão eficiente da mesma. A energia pode ser avaliada de várias formas dentro do campo da sustentabilidade em edificações, mas a principal abordagem é a vinculada a eficiência da iluminação dos ambientes.

O ser humano possui uma capacidade de adaptação diferenciada dos demais organismos principalmente por conseguir adaptar o meio em que vive a sua existência. Desta forma podemos extrapolar esta relação as nossas cidades, pois elas se adaptam a forma como queremos viver nelas. No entanto elas, como nós, estão sujeitas a intempéries, eventos inesperados e adversidades, e mesmo assim devem estar preparadas a voltar ao seu estado de equilíbrio para manter suas funções econômicas e sociais.